Uma jovem recém-casada muda-se para um apartamento e faz amizade com um casal de idosos que moram ao lado. Mais tarde, começa a desconfiar que eles são bruxos e que até seu marido está envolvido em um pacto para machucar seu bebê.
Roman Polanski ("O Pianista") é um dos diretores mais respeitados no mundo e pode-se perceber o porquê nesse perturbador terror psicológico. Não há nessa trama sangue, fantasmas ou coisas do tipo, sendo o suspense bem sutil durante toda a história. Sentimos com a personagem a desorientação causada pelos misteriosos acontecimentos envolvendo sua gravidez em seu apartamento. É um suspense pé-no-chão, pois teve cuidado em não tornar o roteiro apelativamente assustador e nem fez questão de exibir demasiadamente o conteúdo sobrenatural, que é o que estamos acostumados a ver em suspenses atuais. Talvez o que tenha desapontado muita gente seja o final, que não foi como esperávamos. Mas isso é bom, porque não terminou com a mesmice de sempre.
sábado, 27 de dezembro de 2008
O Bebê de Rosemary
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2 comentários:
Muito interessante o seu blog, vou passar a frequentar para buscar mais filmes pra assistir...
http://eternomisterio.blogspot.com/
Filmes de terror psicológico geralmente são muito bons pq não apelam pro exagero do sobrenatural. Infelizmente, vêmos quase sempre filmes de terror mexendo com o sobrenatural de forma tão tosca que chegamos a rir no cinema: o Grito, Espirítos e etc. Além disso, como você mesmo mencionou, o terror psicológico tende a ser bem mais perturbador.
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