Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2011, a obra de Alejandro González Iñarritú traz Javier Bardem interpretando um pai lutando para cuidar de seus 2 filhos enquanto espera a morte.
Uxbau é um pai separado que usa seu dom de conversar com os mortos e participa de atividas ilíticas para ganhar a vida e cuidar de seu casal de filhos pequenos num subúrbio na Espanha. Após sentir dores e ir ao médico, descobre que tem poucos meses de vida graças a um câncer, começando sua luta para tentar deixar as coisas em ordem antes de partir.
Biutiful é o mais fraco dos três filmes que já vi desse diretor mexicano. Contudo, não chega a ser ruim. Só não é tão memorável quanto 21 gramas e Babel. O longa é monótono em várias partes, exigindo muita sensibilidade para que o espectador chegue a ficar perturbado e comovido com a situação de Urbau. Imagino que isso tenha ocorrido devido à extrema introspecção do personagem, graças à atuação muito convincente de Bardem (o que deu um grande brilho ao longa), durante toda a história, vivendo a tristeza
de esperar seu fim em meio a todos os problemas em silêncio. Esse é um aspecto do filme que o torna original, mas também falho em criar algum vínculo emocional do espectador com o personagem principal. Obviamente há cenas chocantes e densas, como a chacina não-proposital dos chineses, mas são partes isoladas nessas mais de duas horas de filme, que trazem reflexões sutis demais sobre espiritualidade e morte.
Como pode ser percebido na dedicatória antes dos créditos finais (de Iñárritu para seu pai), Biutiful é mais uma homenagem às amadas figuras paternas e seu amor por seus filhos do que um drama mais complexo como os outros do diretor.
Uxbau é um pai separado que usa seu dom de conversar com os mortos e participa de atividas ilíticas para ganhar a vida e cuidar de seu casal de filhos pequenos num subúrbio na Espanha. Após sentir dores e ir ao médico, descobre que tem poucos meses de vida graças a um câncer, começando sua luta para tentar deixar as coisas em ordem antes de partir.
Biutiful é o mais fraco dos três filmes que já vi desse diretor mexicano. Contudo, não chega a ser ruim. Só não é tão memorável quanto 21 gramas e Babel. O longa é monótono em várias partes, exigindo muita sensibilidade para que o espectador chegue a ficar perturbado e comovido com a situação de Urbau. Imagino que isso tenha ocorrido devido à extrema introspecção do personagem, graças à atuação muito convincente de Bardem (o que deu um grande brilho ao longa), durante toda a história, vivendo a tristeza
de esperar seu fim em meio a todos os problemas em silêncio. Esse é um aspecto do filme que o torna original, mas também falho em criar algum vínculo emocional do espectador com o personagem principal. Obviamente há cenas chocantes e densas, como a chacina não-proposital dos chineses, mas são partes isoladas nessas mais de duas horas de filme, que trazem reflexões sutis demais sobre espiritualidade e morte.
Como pode ser percebido na dedicatória antes dos créditos finais (de Iñárritu para seu pai), Biutiful é mais uma homenagem às amadas figuras paternas e seu amor por seus filhos do que um drama mais complexo como os outros do diretor.
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