
Uxbau é um pai separado que usa seu dom de conversar com os mortos e participa de atividas ilíticas para ganhar a vida e cuidar de seu casal de filhos pequenos num subúrbio na Espanha. Após sentir dores e ir ao médico, descobre que tem poucos meses de vida graças a um câncer, começando sua luta para tentar deixar as coisas em ordem antes de partir.
Biutiful é o mais fraco dos três filmes que já vi desse diretor mexicano. Contudo, não chega a ser ruim. Só não é tão memorável quanto 21 gramas e Babel. O longa é monótono em várias partes, exigindo muita sensibilidade para que o espectador chegue a ficar perturbado e comovido com a situação de Urbau. Imagino que isso tenha ocorrido devido à extrema introspecção do personagem, graças à atuação muito convincente de Bardem (o que deu um grande brilho ao longa), durante toda a história, vivendo a tristeza

Como pode ser percebido na dedicatória antes dos créditos finais (de Iñárritu para seu pai), Biutiful é mais uma homenagem às amadas figuras paternas e seu amor por seus filhos do que um drama mais complexo como os outros do diretor.
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