A sétima arte, além de todas as emoções, impacto e influência que gera no espectador, também o possibilita conhecer pessoas brilhantes que viveram nesse mundo e que nunca conheceríamos se não fosse pelos filmes. Biografias no cinema são obras que me marcam profundamente.
Em "Frida", conhecemos a vida da pintora mexicana Frida Kahlo, embora o filme não mostre sua adolescência nem infância. A artista viveu de 1907 até 1954 e teve sua vida marcada pela saúde fraca, um grave acidente de ônibus que a deixou de cama por um longo período e seu casamento com o comunista Diego Rivera.
O que torna a vida da pintora tão incrível é sua conduta destemida e inovadora, principalmente para a época. Sua relação aberta com o marido, sua bissexualidade e sua boemia são, por exemplo, comportamentos distintos da maioria. Sua vida parece ter sido feita para ser roteirizada, ainda mais quando é ela quem recebe o comunista russo Leo Trotsky em sua casa e ainda tem um caso com o político. A técnica de mesclar os atores com as pinturas de Frida em algumas cenas ficaram interessantíssimas e junto com a trilha-sonora mexicanas e as cores vibrantes, também características de seu país, fazem um belo espetáculo. "Frida" é, ao lado de "Piaf", uma das melhores biografias que já vi no cinema e tenho certeza que ela vai te marcar.
Mais:
Veja aqui, a pintura de Frida Kahlo, "Viva La Vida", que inspirou o nome de uma das músicas que fizeram mais sucesso em 2008, da banda Coldplay.
Veja aqui, o restante da esplêndida galeria de quadros da artista.
sábado, 17 de janeiro de 2009
Frida
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Um comentário:
Fiquei emocionada com a história de Frida Kahlo, que até então não tinha muito conheciemento, e, apesar de achar que o filme poderia ser um pouco mais denso, gostei muitissimo da fotografia e da atuação de Salma Hayek.
Um filme que vale a pena ser visto, uma oportunidade de conhecer um pouco da vida e obra de uma grande artista.
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