Filme tem início chato mas supera expectativas no decorrer da trama.
A história, verídica,é sobre João Guilherme Estrella, preso em 1995 por tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Sua vida no mundo das drogas começa logo na adolescência, como usuário de susbtâncias ilegais. A partir daí, se envolve com o tráfico de cocaína e acaba passando de "peixe pequeno" para um dos grandes do ramo. O incrível é que ele não participava de nenhuma quadrilha, não era rico (pois gastava todo o dinheiro após ganhá-lo) e ainda era dependente químico de sua própria mercadoria. Era alguma coisa entre um viciado e um grande empresário do mercado negro.
A trama mostra desde sua infância até sua prisão. A parte inicial do longa tentou nos ajudar a conhecer o personagem melhor, mostrando sua vida familiar durante a juventudade, mas foi falha. Cenas curtas e sem importância dão ao espectador uma má primeira impressão. Contudo, após conhecer Sofia (a linda Cleo Pires), o enredo se torna mais agradável de se presenciar. Com certeza a responsável por isso foi o forte carisma e perfeita atuação de Cleo e Selton. Aliás, as melhores cenas são as que os dois estão juntos. Realmente me surpreenderam. Mesmo os personagens secundários, como a juíza, interpretada por Cássia Kiss, mostram que o diretor teve cuidado em escolher o elenco.
Em contraste com a perturbada vida de João, o roteiro traz sarcasmo e humor, como em um filme de Quentin Tarantino. Os diversos cenários por qual o personagem passa, de passeios de barco na Europa até a detenção num presídio e num hospital totalmente chocantes, traz mais emoção à tela.
Entre montes de pó branco e palavrões, o cinema nacional ganha mais um filme competente.
sábado, 29 de novembro de 2008
Meu nome não é Johnny
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