Apesar da superficialidade e previsibilidade do roteiro, consegue atingir seu objetivo: chocar.
A história é simples: de um lado temos Tracy, garota de 13 anos, ingênua, dedicada aos estudos e uma boa filha. Do outro, temos Evie, a mais popular do colégio, sexy e descolada. Após entrar no ginásio e ver Evie sendo a personificação de tudo que ela quer ser, Tracy, da noite pro dia, se transforma na adolescente rebelde. Dessa maneira, as duas viram amigas inseparáveis num mundo de drogas, sexo e autodestruição.
O roteiro, como em "Christiane F., drogada e prostituída", se resuma à cenas de rebeldia, ódio, brigas e promiscuidade. Além disso, vemos as reações dos familiares diante da garota que acabara de perdendo. A história traz as principais questões acerca desse assunto: como mães defendem os filhos a qualquer custo, como amizades influem no comportamento dos jovens, como pais ausentes muitas vezes geram filhos fracos, etc.
A filmagem inquieta faz o filme parecer um documentário que, somado com as excelentes atuações da três protagonistas (que interpretam Tracy, sua mãe e Evie), consegue desconcertar o espectador pelo conteúdo agressivo e assusta pelo fato de duas adolescentes se encontrarem naquelas situações. Quanto mais Evie se infiltra, como uma praga, na vida e na casa de Tracy, mais desestruturadas a família e a relação mãe-filha se tornam. A influência da jovem na vida de Tracy chega a ser diabólica (Evie = evil?).
"Aos treze" cumpre seu papel e a metamorfose de Tracy durante a trama é algo interessante de se ver. Além do mais, é um ótimo filme para pais e filhos verem juntos, pois mostra a importância de se estar preparado para lidar com os conturbados adolescentes.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Aos Treze
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