sábado, 7 de junho de 2008

O Brasil e a leitura

  

     Não é de hoje que ouvimos que a leitura no nosso país é vergonhosa. No ano de 2000 uma pesquisa mostrou que apenas 33% dos adultos brasileiros lêem. Em média, lemos 1,8 livros por ano.
     Não podemos culpar somente os muitos cidadãos que têm hábito de não ir ao cinema pois acham a leitura da legenda uma tarefa extremamente árdua. Boa parte da culpa dessas tristes estatísticas vem do modelo de educação cultivado em salas de aula. A maior parte dos educadores, principalmente da rede pública, não tem sequer o trabalho de trabalhar em sala a importância da leitura e que nos livros também pode-se encontrar uma boa diversão. "Não tenho paciência" é a principal resposta que escutamos quando o assunto é enfrentar uma temida folha cheia de palavras escritas.
     Outro fator que implica a baixa aproximação de brasileiros com livros é o preço dos mesmos. Comprar livros regularmente é um hábito levará um bom tempo para entrar na vida da maioria da população do Brasil. Um único best-seller, por exemplo, custa em média R$60,00 o que equivale a 14% do salário mínimo. Uma radical queda de impostos cobrados em cima dos livros com certeza aumentaria o índice de leitura no país.
     Entretanto, a principal causa do baixo índice de leitura aqui é a educação que vem de casa. Os pais que não gostam de ler passam esse hábito aos filhos não os apresentando literatura desde cedo, logo na infância. Acham que a iniciação à leitura é dever da escola, que por sua vez não cumpre com competência o que lhe foi estimado.
     Além de cultural, a causa do problema de leitura aqui, é principalmente por falta de estímulo, tanto pela escola como pelos pais. Se quisermos acelerar o desenvolvimento de nossa nação, temos por obrigação transformar esse país de "adversos à escrita" em um país de leitores.

domingo, 1 de junho de 2008

A Rainha do Crime

 

     Um dos primeiros livros "adultos" que li foi de autoria de Agatha Christie, conhecida como "a rainha do crime" devido ao gênero que escreve: policiais. "Os elefantes não esquecem" não só foi pra mim uma abertura para esse tipo de literatura como também a causa da minha paixão pelas obras dessa excelente escritora britânica.
     Todos seus livros seguem quase a mesma linha: acontece algum evento misterioso (quase sempre um assassinato) que vai sendo clareado a cada página e termina com um final surpreendente. Os personagens criados por Agatha geralmente aparecem em mais de um livro, como Tommy e Tuppence, Miss Marple e Hercule Poirot (esse é o cara!) que é praticamente um segundo Sherlock Homes e está presente em grande parte de seus romances. Essa presença de personagens familiares faz com que a trama fique mais interessante e como se fôssemos verdadeiros conhecidos pois conhecemos sua personalidade e os casos que solucionaram anteriormente.
     Atualmente estou lendo "Um brinde de cianureto" que deve ser aproximadamente o vigésimo livro da autora que leio. Mas não pense que isso é muito pois ela publicou durante vida (ela faleceu em 1976) mais de 80 obras. O melhor título, na minha opinião, é "O caso dos dez negrinhos" e o mais fraquinho é "Assassinato no Expresso do Oriente" mas ainda existem outros fantásticos como: "Assassinato no Campo de Golfe","A casa torta" e "Morte na praia".

Cássia Eller

 

     Acabei de ver um DVD acústico de Cássia Eller e percebi como realmente não conheço os bons cantores brasileiros. De música, entendo muito pouco, e o pouco que eu conheço é sobre música estrangeira.
     Que Cássia tinha uma voz excelente eu já sabia. O que eu não conhecia era seu carisma e a boa qualidade e originalidade das músicas que canta. No DVD, ela interpreta várias músicas (muito bem escolhidas) de diferentes gêneros, que na sua voz, ficam ainda melhores. Não consegui desligar enquanto o show não acabou. Para quem ainda não conhece nem um pouco de seu estilo, recomendo que procurem, pois é realmente bom.